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26 de fevereiro de 2018

Brasil ainda não possui infraestrutura adequada para carros autônomos

Os carros autônomos, ou seja, que não necessitam de motorista, começarão ser mais frequentes nos próximos anos, conforme divulgado pelas principais montadoras. Várias delas já pretendem colocar nas ruas modelos para testes especialmente em serviços de compartilhamento.

No Brasil, entretanto, esse futuro está mais distante. Ocorre que aqui, mesmo os modelos com tecnologias avançadas que chegam, têm os sistemas desligados em razão de entraves como falta de legislação específica e infraestrutura para conectá-los às estradas e sinalizações, além do custo alto desse processo.

O Audi A8, semiautônomo mais avançado e já em produção em série no mundo e que dispensa a atuação do motorista em congestionamentos, deverá chegar por aqui no final do ano, porém sem o novo recurso. O carro tem nível 3 de automação, mas no Brasil, sem esse sistema, será rebaixado ao nível 2.
“O Brasil precisa começar a trabalhar em infraestrutura e em definições na legislação se quiser esse tipo de tecnologia no futuro”
, diz o presidente da Audi no País, Johannes Roscheck.



Outro caso semelhante é o do Mercedez-Benz classe E. Presente no mercado brasileiro desde outubro de 2016, o utilitário entrou no país com três de seus sistemas desativados. Um deles avalia o momento seguro para trocar de faixa sozinho após o condutor ligar a seta. Outro interage com o GPS e, por exemplo, controla a velocidade quando uma curva acentuada se aproxima. Um terceiro sistema permite o reconhecimento de placas de sinalização.

A Volkswagen também desabilitou função similar em versões do Golf importadas da Alemanha em razão da falta de padronização das placas nas vias brasileiras, como a altura.


Com informações de O Estadão

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